Como Fazer o Teste Rápido para Colestase Intra-Hepática da Gravidez (CIG)

Para as mamães de plantão, aqui vai um alerta: a coceira que você sente, pode ser fatal para o seu bebê!

A gravidez é um momento cheio de expectativas, mas também pode trazer alguns desafios para a saúde. Um dos desafios possíveis é a colestase intra-hepática da gravidez (CIG) , uma condição que afeta o fígado e pode causar sintomas tão intensos, principalmente nas mãos e nos pés. Mas, felizmente, existe uma maneira rápida de identificar essa condição: o teste para CIG. Se você tiver dúvidas sobre como fazer esse teste, não se preocupe! Vamos explicar tudo direitinho, com um passo a passo simples e claro.

Como fazer o teste para Colestase Intra Hepática da Gravidez

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1. O que é Colestase Intra-Hepática de Gravidez (CIG)?

A CIG é uma condição hepática que ocorre durante a gestação e é caracterizada pela dificuldade do fígado em eliminar a bile, um líquido digestivo essencial. Isso pode levar a sintomas desconfortáveis, como mencionado acima, e, em casos mais graves, pode afetar o bem-estar da mãe e do bebê.

O teste rápido para CIG é um dos meios mais eficazes para detectar essa condição. Ele ajuda a identificar alterações no fígado e a necessidade de um tratamento adequado, para garantir que a gravidez siga de forma saudável.

2. Quando Fazer o Teste?

O teste é recomendado para gestantes que apresentam sintomas suspeitos de CIG, como:

  • Coceira intensa, especialmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
  • Alterações nos exames de função hepática.
  • Histórico de CIG em gestações anteriores.
  • Se você está sentindo sintomas como esses, é fundamental consultar um médico para saber se o teste rápido para CIG é necessário.

3. Como Funciona o Teste Rápido para CIG?

O teste rápido para CIG é simples e eficaz, e o procedimento é bastante semelhante a outros testes de função hepática. Aqui está o passo a passo:

Passo 1: Preparação Não é necessário jejum nem preparação especial para fazer o teste. Basta procurar o local adequado, como uma clínica ou laboratório, que ofereça o serviço.

Passo 2: Coleta de amostra O teste rápido para CIG exige a coleta de uma amostra de sangue, que pode ser retirada da veia (em alguns casos) ou da forma capilar (uma picadinha no dedo). O profissional de saúde vai fazer uma coleta com cuidado para garantir que o processo seja o mais confortável possível.

Passo 3: Análise da amostra Após a coleta, o sangue é determinado para verificar os níveis de ácidos biliares e outros indicadores que podem indicar a presença de CIG. O teste rápido geralmente fornece um resultado preliminar em questão de minutos.

Passo 4: Resultado Em torno de 20 a 30 minutos, o resultado estará pronto. O médico interpretará o teste, e se ele mostrar que você tem sinais de colestase, ele indicará exames adicionais para confirmar o diagnóstico.

4. O Que Fazer Se o Resultado For Positivo?

Se o teste rápido indicar a possibilidade de CIG, não se preocupe! O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. O médico provavelmente solicitará exames mais detalhados, como dosagens de ácidos biliares séricos ou outros exames de função hepática, para confirmar a condição.

A boa notícia é que, quando tratado corretamente, o CIG tem um bom prognóstico, e as gestantes podem continuar com a gravidez sem complicações graves. O tratamento pode envolver medicamentos para aliviar os sintomas e monitoramento cuidadoso do bebê.

5. Onde Fazer o Teste?

Você pode realizar o teste rápido para CIG em locais como:

  • Consultórios obstétricos e ginecológicos.
  • Clínicas de saúde da mulher.
  • Laboratórios especializados em exames de função hepática.
Se você estiver com sintomas e suspeita de CIG, converse com seu médico sobre a possibilidade de fazer esse teste. Ele será o melhor profissional para orientá-la e garantir que você tenha a assistência necessária.

Fazer o teste rápido para colestase intra-hepática da gravidez é um passo importante para a saúde da gestante. Se teve ou conhece alguém que já passou por isso, nos conte aqui para compartilharmos mais informações sobre essa doença tão pouco diagnosticada pelos médicos e tão fatal. 


Texto escrito por Ellen Camargo, redatora do blog Como Fazer.

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